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segunda-feira, 4 de abril de 2011

PROJETO CAMINHOS DA LEITURA

Projeto: Caminhos da Leitura

Período de Realização: Março a novembro de 2011

Publico Alvo: Pré-escola-CEPP

Educadora Responsável: Maria de Lourdes Tisott

Justificativa

A parceria da palavra com a imagem da literatura possibilita a sensibilização do ser poético na infância. Com isso, os leitores iniciantes costumam folhear livros, revistas, procurando ler imagens e criar enredos de acordo com a sua capacidade criadora. Nesse momento lúdico do ato de ler, é preciso sempre um ambiente aconchegante, afetivo, envolvendo-se numa disponibilidade de emoções. Partindo desse pressuposto, neste ano, dentro do projeto maior estarei desenvolvendo com as crianças da pré-escola o projeto “Caminhos da Leitura…”, que visa incentivar a formação de uma comunidade de leitores, partindo de situações de encantamento que favoreçam a garotada tomar posse da história e vivenciar a magia da leitura.



Objetivo Geral

Favorecer o desenvolvimento das capacidades linguística e criadora das crianças, fomentando nelas o gosto pela leitura e escrita.



Objetivos Específicos

Ampliar o vocabulário.

Identificar elementos que compõem a história.

Estimular a produção de discurso oral .

Explorar possibilidades dos gestos e movimentos corporais.

Incentivar as crianças a recontarem histórias, produzindo idéias divergentes.

Estimular a criatividade através de contos e dramatizações.

Perceber detalhes que compõem uma imagem.



Situações de Aprendizagens

Produção de histórias coletivas, a partir de imagens.

Realizações de narrativas de histórias e produção de recontos.

Dramatizações.

Produção de artes diversas.

Leitura de imagens que retratem diferentes ambientações presentes na história.



Resultado Esperado

Esperamos que, ao final desse projeto, as crianças apresentem maior interesse pelo ato de desenhar, produzir desenhos orais, bem como exercitado o pensamento imaginativo.



Culminância

Exposição das atividades produzidas no decorrer do projeto e produção de livrinhos com imagens.



Avaliação

A avaliação acontecerá sistematicamente durante o projeto. Os registros serão produzidos pelas crianças, educadora e famílias, buscando focalizar aspectos positivos do trabalho, bem como assinalar novas propostas de aprendizagem.



Obs. Este projeto está inserido dentro do projeto maior que estamos desenvolvendo na escola “ MEIO AMBIENTE”

domingo, 9 de maio de 2010

PROJETO LITERATURA

PROJETO DE LEITURA, LITERATURA E PRODUÇÃO TEXTUAL

Projeto de litura, literatura e produção de textos na disciplina Fundamentos e Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa no curso de Pedagogia da Universidade Regional Do Noroeste Do Estado Do Rio Grande Do Sul – Unijuí, sob orientação da professora Lídia Inês Allebrandt onde pesquisamos e desenvolvemos situações de aprendizagem relacionada com a leitura, literatura e produção de textos.

PROJETO 4º ANO

TITULO: VIAJANDO PELO MUNDO DAS FÁBULAS

INTODUÇÃO

Escolhmos para nosso trabalho um gênero textual, As FÁBULAS, que apesar de muito já se saber a respeito, sempre existe a possibilidade de aprimorar e propor novas atividades. Primeiramente descreveremos o que é Fábula: Ficção breve e de caráter alegórico, pode ser expressa em verso ou prosa, e destina-se a ilustrar um preceito. Sua conclusão oferece sempre uma lição, um julgamento de valores.

A humanização de animais é um recurso milenar das fábulas, mas tais personagens também são encontrados em narrativas tão ou mais antigas.

A fábula tem evidente intenção moralizadora e, em muitos casos, satírica. É de origem rural e oferece uma visão pragmática da realidade, especialmente apreciada no mundo grecolatino e, posteriormente, pelos europeus.

A Fabula Surgiu no Oriente, e foi desenvolvida com mais iportância por um escravo chamado Esopo, que viveu no século 6 a.C., na Grécia antiga. Ele inventava histórias em que os animais eram os personagens e por meio dos diálogos entre os bichos e das situações que os envolviam, ele procurava transmitir sabedoria de caráter moral ao homem.

Os animais então tornavam-se em suas histórias exemplos para o ser humano. Cada bicho simboliza algum aspecto ou qualidade do homem como, por exemplo, o leão representa a força; a raposa, a astúcia; a formiga, o trabalho etc.

No Brasil, Monteiro Lobato foi quem as recriou muitas fábulas. E Millôr Fernandes, escritor carioca, recriou as antigas fábulas de Esopo e La Fontaine, de forma satírica e engraçada.

Podemos dizer que uma fábula se divide em duas partes a primeira se refere à história, narrativa do que aconteceu, e a segunda parte à moral, o significado daquela história e a lição que podemos tirar para nossas vidas e proporcionar à criança a possibilidade de ressignificar o mundo a partir da literatura, vivenciando aventuras por meio da imaginação e estimulando a descoberta do prazer da leitura.


Quanto à leitura e escrita, as pesquisas e práticas pedagógicas sobre o ensino da leitura e da escrita que tiveram lugar nos últimos anos indicam a impossibilidade de conceber o ensino de Língua Portuguesa somente como um processo de apropriação de um código. A escrita é um sistema de representação da linguagem e, portanto, é preciso compreendê-la na sua multiplicidade de funções e na sua forma de comunicação por meio dos textos. Mais do que nunca, o desafio do professor continua sendo tornar o estudante competente para que possa ler e entender aquilo que está registrado no mundo, nas diferentes situações de comunicação e nas diferentes tarefas de interlocução em que, como cidadãos estão inseridos.

Este desafio implica em desenvolver práticas sociais que envolvam a forma escrita da língua e, também, em colocar o aluno em contato sistemático com o papel de leitor e escritor, compartilhando a multiplicidade de finalidades que a leitura e a escrita possuem. Ler por prazer, para se divertir, para buscar alguma informação específica, para compartilhar emoções com outros, para recomendar, escrever para expressar as idéias, para organizar os pensamentos, para aprender mais, para registrar e conservar como memória, para informar, para expressar sentimentos, para se comunicar à distância, para influenciar os outros. Neste sentido, a escola deve organizar o ensino para formar alunos praticantes da língua no sentido mais amplo, ou seja, formá-los para que saibam produzir e interpretar textos de uso social, orais e escritos.

A língua escrita deve ser apresentada na escola da mesma forma que é organizada na vida cotidiana, ou seja, por práticas sociais de leitura e escrita, e, portanto, no âmbito escolar, o ensino deve se embasar tanto quanto possível em situações reais que contextualizem a leitura e a escrita. Se quisermos ensinar os alunos a atribuírem sentido aos textos que lêem e a escreverem bons e compreensíveis textos, devemos considerar a cultura que os alunos já trazem de fora da escola, às práticas sociais da leitura e da escrita e os comportamentos sociais de leitor e escritor. Isto é, conhecer os problemas reais que um leitor e um escritor enfrentam no dia a dia, o que e como escrever, como usar os diferentes textos, como oscilar nos movimentos que animam os textos. Muito mais do que uma técnica, o que se quer ensinar aos alunos é uma atitude social e cultural diante da leitura e da escrita. Afinal, saber comunicar-se apropriadamente por escrito e dominar as possibilidades de uso dos textos é condição essencial para uma plena participação no mundo da cultura escrita. Por isso, faz parte do processo de aquisição da língua à apropriação da leitura e da escrita como instrumentos fundamentais de crescimento pessoal e inserção social. É no encontro com qualquer forma de leitura que as crianças têm a oportunidade de ampliar, transformar ou enriquecer seu conhecimento. Nesse sentido, a Literatura apresenta-se não só como veículo de manifestação de cultura, mas também de ideologias. A Literatura Infantil, por iniciar a criança no mundo literário, deve ser utilizada como instrumento para a sensibilização da consciência, para a expansão da capacidade e interesse de analisar o mundo. Sendo fundamental mostrar que a literatura deve ser encarada, sempre, de modo global e complexo em sua ambigüidade e pluralidade.

No entanto a autêntica literatura infantil não deve ser feita essencialmente com intenção pedagógica, didática ou para incentivar hábito de leitura. Este tipo de texto deve ser produzido pela criança que há em cada um de nós. Assim o poder de cativar esse público tão exigente e importante aparece. O grande segredo é trabalhar o imaginário e a fantasia. E como foi que tudo começou.

JUSTIFICATIVA

Considerando que a fábula é uma tipologia textual que instiga discussões e reflexões a respeito da moral, e em vista da necessidade de ampliar o repertório lingüístico do aluno, bem como, aprimorar o nível de escrita, serão desenvolvidas estratégias que viabilizem tais metas, através de um projeto didático intitulado: VIAJANDO PELO MUNDO DAS FÁBULAS. Neste, o educando vivenciará de forma lúdica e prazerosa, o ato de ler e produzir textos.



OBJETIVO GERAL

Despertar no aluno o prazer pela leitura, possibilitando o desenvolvimento de competências que visem torná-lo leitor e produtor competente de textos, através do gênero literário fábula, aproximando-se ao máximo da estrutura e do léxico, apropriado nesse tipo de texto.



OBJETIVOS ESPECIFICOS:

• Desenvolver o gosto pela leitura e pela escrita, apreciando-as como fonte de entretenimento.

• Reconhecer a fábula como gênero literário que veio do conto popular.

• Desenvolver o imaginário.

• Fazer antecipações e inferências em relação ao contexto e a intencionalidade.

• Reproduzir o texto oralmente, individual ou coletivamente, mantendo a seqüência dos fatos.

• Compreender a moral implícita no texto.

• Descrever a ambientação e os personagens da fábula.

• Narrar fatos do cotidiano que tenham relação com a moral da história.

• Reescrever esses textos mantendo a seqüência dos fatos.

• Utilizar o dicionário como fonte de pesquisa das palavras desconhecidas encontradas na fábula.

• Realizar leitura fluente com compreensão.

• Proporcionar à criança a possibilidade de ressignificar o mundo a partir da literatura, vivenciando aventuras por meio da imaginação e estimulando a descoberta do prazer de ler

• Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido.

• Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados;

• Fazer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto;

• Saber Identificar o conflito gerador e os elementos que constroem a narrativa;

• Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros;

• Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto;

• Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e outras notações;

• Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.;

RECURSOS

COLEÇÃO: AS MELHORES FÁBULAS EDIT. BRASILEITURA

CADERNO DE FÁBULAS:

TRANSPARÊNCIAS

RETROPROJETOR

CD

APARELHO DE SOM

CARTAZES

PAPÉIS COLORIDOS

DICIONÁRIOS

DVD

TV

METODOLOGIA

Reescrever fábulas com algum ensinamento por meio de situações exemplares, colocando animais como protagonistas para representar determinadas características humanas

Roda de discussão para modificação ou ajustes no texto que será criado pelo grupo. Duplas para fazer a primeira revisão de um trecho escrito por um colega.

Fazer no quadro ou em um cartaz uma lista, em ordem alfabética de fábulas mais conhecidas pela turma. Reservar um tempo diariamente para ler com os educandos as fábulas escolhidas

Escolher com o grupo uma das fábulas e levar para o grupo várias versões para lerem, destacando semelhança e diferenças com relação a: Tipo de texto, organização do texto, personagens que compõe a história, sequência em que se desenrola a trama, tempo em que as histórias se desenvolvem, cenários. Discutir com os educandos algumas características e formas de organização das fábulas. Narração de fatos do cotidiano, relacionadas à moral da história

Fazer um planejamento da escrita, assegurando-se de que o tipo de texto que será produzido foi trabalhado em sala, com a discussão sobre a estrutura dos diálogos e a observação de todos os aspectos textuais.

Propor uma reescrita coletiva e individual de novas versões sobre os textos trabalhados. Mantendo os principais elementos dos textos lidos; personagens, estruturara narrativa etc.

Leitura como fonte de fruição estética, entretenimento e também para: revisar estudar e escrever.

Fazer revisões dos textos coletivos em roda, destacando os elementos que exigem maior atenção.

Fazer cruzadinhas, jogos de forca ou stop, utilizando variações que sistematizem dificuldades ortográficas encontrada pelos educandos.

Bingo de palavras que envolvam as que apresentem mais erros.

Criar com os educandos uma legenda para as correções de textos com erro de ortografia; erro de vocabulário; erro de pontuação; erro de letra maiúscula; erro de acentuação.

Produzir uma coletânea das melhores fabulas de Esopo e La fontine escolhidos pelos educandos.

Organizar um sarau literário sobre as fábulas mais populares de determinado autor.

Gravar em fita de vídeo onde sejam lidos além de fabulas outros gêneros literários ver com a turma para analisar a fluência da leitura.

Após muitas leituras, reescritas coletivas e em duplas e revisões dos textos, pode-se concluir o projeto com o lançamento de um livro de fábulas, escritas pelos educandos.

È muito importante quando o educador dá um texto para os educandos trabalharem fazer algumas considerações que devem ser estudadas nos textos, como o exemplo abaixo da fábula “O GALO E A RAPOSA” fazer com os outros textos, assim o educando terá uma maior compreensão dos textos e consequentemente vai escrever e ler com mais habilidade.

O texto O galo e a raposa é uma fábula de autoria de Esopo. Como se sabe, caracteriza-se (em geral) pela presença de personagens animais que vivenciam situações que se assemelham à vida humana, de maneira que, na trama, os personagens caracterizam virtudes e comportamentos questionáveis típicos dos homens. Constitui-se um texto narrativo porque é ficcional, organiza-se no eixo temporal, estabelecendo relações de causalidade entre as ações apresentadas. No caso desse texto, é narrado um encontro entre o galo e a raposa, acontecimento situado em um determinado tempo (momento do encontro e da conversa entre os dois personagens) e espaço (perto de uma árvore bem alta), com uma relação de causa e efeito que determina o conflito gerador da narrativa. A fim de se compreender melhor o texto, é preciso reconhecer as características dos dois animais: o galo – esperto conhecedor da natureza da raposa; a raposa – ardilosa dissimulada e perspicaz. Esse reconhecimento ajuda a entender o desfecho da narrativa. Além das características dos personagens, para se entender a sequência dos fatos, é preciso reconhecer as suas partes e o encadeamento que leva ao conflito do texto e ao seu desfecho:

a) Situação inicial – corresponde a todo o primeiro parágrafo: o leitor é apresentado aos personagens da história, ao espaço em que se passa à narrativa e às primeiras intenções da raposa.

b) Complicação – localizada no início do segundo parágrafo, quando a raposa conta a “grande novidade”, a notícia mais fresca dos últimos tempos, na verdade apenas um ardil para fazer o galo descer, possibilitando que ela o comesse. O clímax da complicação consta do final do segundo parágrafo, quando a raposa pede ao galo para descer e conversar com calma sobre as grandes novidades que lhe havia contado.

c) Resolução e desfecho – apresentada nos últimos parágrafos, quando a raposa diz que vai embora, justificando sua saída ao ser interpelada pelo galo.

Como toda fábula, os verbos estão na 3ª pessoa porque os fatos são contados por um narrador-observador que não participa da narrativa, mas conhece todos os detalhes da história.

Além disso, do texto-base consta o diálogo entre os personagens principais, o que permite uma aproximação maior das características específicas de cada personagem. Como marca da introdução dos discursos dos personagens no texto, são utilizados os sinais gráficos mais convencionais: verbos discendi para identificação do personagem que fala (antes da fala, entre dois segmentos da fala, depois de uma fala), dois pontos, parágrafo e travessão.

Quanto à complexidade da tarefa, especificamente, esse enunciado solicita uma identificação mais pontual, correspondente à identificação da ação da raposa para a resolução do problema da trama. Portanto, cabe ao leitor proceder às relações entre as partes do texto e as características dos personagens, para responder corretamente à questão apresentada.

É preciso, portanto, que o aluno leitor possa reconhecer e localizar cada uma das partes do texto, percebendo que o encadeamento de fatos obedece à seguinte sequência:

a) Galo de voz esganiçada no alto da árvore;

b) Raposa caçando próximo da árvore;

c) Raposa puxa conversa amigável com o galo;

d) Ação de defesa do galo – ardilosa – ao fingir que viu algo;

e) Curiosidade da raposa;

f) Resposta do galo;

g) Decisão da raposa de ir embora – pega na armadilha que lhe criou o galo;

h) Raposa e sua tentativa de disfarçar a frustração pela armadilha que não teve êxito.

Por fim, cabe, ainda, mencionar a necessidade de – para a compreensão integral da trama – reconhecer a diferença de efeito de sentido na utilização do tratamento do interlocutor por primo/prima; a raposa, tentando, ardilosamente, aproximar-se do galo e ganhar sua confiança; o galo, ironicamente, pois havia percebido as intenções da raposa.


SITUAÇÕES DE PRENDIZAGEM

Construindo a compreensão do gênero

Distribuir para cada grupo duas ou três fichas de cartolina, com um provérbio conhecido, esclarecendo que este é um tipo de frase lapidar, breve e com um sentido exato e que apresenta um ensinamento proveniente da sabedoria popular. Entrega também fichas em branco para que os grupos acrescentem outras frases por eles conhecidas no mesmo estilo. Após uma pequena discussão, o grupo deve eleger a frase que, para a maioria, é a mais significativa, fazendo uma pequena exposição dos motivos e/ou ilustrando-a com situações cotidianas. Abaixo estão relacionados alguns exemplos de provérbios, com os nomes das respectivas fábulas a que se referem: OBSERVAÇÃO: Ao distribuir as fichas com os provérbios, o educador deve ter o cuidado de não fazer a indicação dos títulos das fábulas, pois este conhecimento será inferido pelos próprios alunos.

O GALO E A RAPOSA

(É PRECISO TER CUIDADO COM AMIZADES REPENTINAS). ESOPO

AS APARENCIAS ENGANAM,

(O RATO, O GATO E O GALO) ESOPO

MAIS VALE UM PEIXE NA MÃO DO QUE DOIS VOANDO

(O PESCADOR E O PEIXE) ESOPO

DEVAGA E SEMPRE SE VAI LONGE

(A TARTARUGA E A LEBRE) ESOPO

QUEM DESENHA QUER COMPRAR

(A RAPOSA E AS UVAS) ESOPO

DIZER É FÁCIL, FAZER É QUE SÃO ELAS

(A ASSEMBLEIA DOS RATOS) ESOPO

UM HOMEM PREVENIDO VALE POR DOIS

(O JAVALI E A RAPOSA) ESOPO

O PEQUENO PODE SER DE MUITA AJUDA AO GRANDE

(O LEÃO E O RATO) ESOPO

QUEM NASCE PRA DEZ REIS NÃO CHEGA A VINTÉM

(A RÃ E O BOI) ESOPO

QUEM AMA O FEIO BONITO LHE PARECE

(A GORUJA E A AGUIA ) ESOPO

CONTRA A FORÇA NÃO HÁ ARGUMENTO

(O CORDEIRO E O LOBO) LA FONTAINE


Leitura de fábulas

Distribuir para cada grupo duas ou três fábulas diferentes, as quais ilustram as morais anteriormente apresentadas. Os grupos trocam os textos entre si, até que todos tenham lido todas as fábulas. A atividade tem o propósito de familiarizar os alunos com a forma e a linguagem do gênero, além de ampliar o seu repertório.

Definindo a fábula

Solicitar aos alunos que apontem, oralmente, características comuns a todos os textos lidos. O educador poderá fazer perguntas que chamem atenção para aspectos como brevidade da história, presença de personagens animais que agem como seres humanos, ausência de indicações precisas de tempo e espaço, explicitação de uma moral.

Formule agora um conceito para esse tipo de texto:

Fábula é _____________________________________________________________

Atividade 4 – Descobrindo significados

Procure no dicionário alguns significados da palavra “moral”.

a)________________________________________________________________________

b)________________________________________________________________________

c) _______________________________________________________________________

d) _______________________________________________________________________

e) ______________________________________________________________________

Estabelecendo valores

Complete o quadro abaixo, apontando, a partir da discussão com seus colegas de grupo, aqueles valores que, na opinião de vocês, são, em geral, aceitos pela sociedade, em oposição àqueles que são condenados:

VALORES ACEITOS VALORES CONDENADOS

FIDELIDADE TRAIÇÃO

HUMILDADE ARROGANCIA, ORGULHO


Leitura compreensiva e interpretativa do texto

Leitura dramatizada da fábula “O lobo e o cordeiro”

O LOBO E O CORDEIRO

Fábula de La Fontaine

Um cordeiro estava bebendo água num riacho. O terreno era inclinado e por isso havia uma correnteza forte. Quando ele levantou a cabeça, avistou um lobo, também bebendo da água.

- Como é que você tem a coragem de sujar a água que eu bebo - disse o lobo, que estava alguns dias sem comer e procurava algum animal apetitoso para matar a fome.

- Senhor - respondeu o cordeiro - não precisa ficar com raiva porque eu não estou sujando nada. Bebo aqui, uns vinte passos mais abaixo, é impossível acontecer o que o senhor está falando.

- Você agita a água - continuou o lobo ameaçador - e sei que você andou falando mal de mim no ano passado.

- Não pode - respondeu o cordeiro - no ano passado eu ainda não tinha nascido.

O lobo pensou um pouco e disse:

- se não foi você foi seu irmão, o que dá no mesmo.

- Eu não tenho irmão - disse o cordeiro - sou filho único.

- Alguém que você conhece algum outro cordeiro, um pastor ou um dos cães que cuidam do rebanho, e é preciso que eu me vingue.

Então ali, dentro do riacho, no fundo da floresta, o lobo saltou sobre o cordeiro, agarrou-o com os dentes e o levou para comer num lugar mais sossegado.

MORAL: A razão do mais forte é sempre a melhor.

La Fontaine. Fábulas, 1992.

Distribuir a fábula para os grupos e solicitar que preparem uma leitura dramática (três participantes fazem os papéis do lobo, do cordeiro e do narrador e os demais “dirigem” a atuação dos atores. O professor deve alertar os alunos para que as falas fiquem bem caracterizadas, de acordo com o que as personagens representam, e para que acentuem o ritmo e as rimas dos versos que compõem o texto).

OBSERVAÇÃO: O professor poderá esclarecer as dificuldades de vocabulário, acompanhando o ensaio dos grupos. Da mesma forma, deverá chamar atenção para a composição do texto na forma de versos. Trabalhando a estrutura do texto

a) Enumere, pelos menos, três adjetivos definidores do caráter do lobo do cordeiro.

O LOBO É...



O CORDEIRO É...



b) O encontro do lobo e do cordeiro acontece “nas águas limpas de um regato”. É possível determinar a localização exata do cenário onde se passa a ação? Justifique sua resposta.

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c)No verso “foi que falaste mal de mim no ano passado”, a expressão grifada permite situar a ação no tempo? Explique sua resposta:

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d) O que nos permite afirmar que o lobo e o cordeiro eram velhos conhecidos?

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e) Enumere os argumentos usados pelo lobo para justificar o castigo imposto ao cordeiro.

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f) A fábula apresenta um ensinamento ao leitor. Que ensinamento é este e quem o transmite?

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g)Por que o segundo verso- (nem sempre o Bem derrota o Mal) – está colocado entre parênteses? O que significa a expressão “nem sempre”?

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h)Complete a frase, explicando-a com as suas palavras: A razão do mais forte é a que vence no final, pois

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8 - Comparando versões de uma mesma fábula

a) Você vai ler agora como a fábula “O leão e o rato” foi contada por três autores diferentes – Esopo, na Grécia antiga, cerca do século IV a.C, La Fontaine, no século XVII, e Monteiro Lobato, no início do século XX.



O LEÃO E O RATO

O leão era orgulhoso e forte, o rei da selva. Um dia, enquanto dormia, um minúsculo rato correu pelo seu rosto. O grande leão despertou com um rugido. Pegou o ratinho por uma de suas fortes patas e levantou a outra para esmagar a débil criatura que o incomodara.

- Ó, por favor, poderoso leão – pediu o rato. Não me mate, por favor. Peço-lhe que me deixe ir. Se o fizer, um dia eu poderei ajudá-lo de alguma maneira.

Isso foi para o felino uma grande diversão. A idéia de que uma criatura tão pequena e assustada como um rato pudesse ser capaz de ajudar o rei da selva era tão engraçada que ele não teve coragem de matar o rato.

- Vá-se embora – grunhiu ele – antes que eu mude de idéia.

Dias depois, um grupo de caçadores entrou na selva. Decidiram tentar capturar o leão. Os homens subiram em suas duas árvores, uma de cada lado do caminho, e seguraram uma rede lá encima.

Mais tarde, o leão passou despreocupadamente pelo lugar. Ato contínuo, os homens jogaram a rede sobre o grande animal. O leão rugiu e lutou muito, mas não conseguiu escapar.

Os caçadores foram comer e deixaram o leão preso à rede, incapaz de se mover. O leão rugiu por ajuda, mas a única criatura na selva que se atreveu a aproximar-se dele foi o ratinho.

- Oh, é você? – disse o leão. Não há nada que possa fazer para me ajudar. Você é tão pequeno!

- Posso ser pequeno – disse o rato 0 mas tenho os dentes afiados e estou em dívida com você.

E o ratinho começou a roer a rede. Dentro de pouco tempo, ele fizera um furo grande o bastante para que o leão saísse da rede e fosse se refugiar no meio da selva.



Às vezes o fraco pode ser de ajuda ao forte.

ESOPO. Fábulas de Esopo, 1995.



O LEÃO E O RATO (La Fontaine)

Vale a pena espalhar razões de gratidão:

Os pequenos também têm sua utilidade.

Duas fábulas* mostrarão

que eu não estou falando senão a verdade.

Ao sair do buraco, um rato,

Entre as garras terríveis de um leão, se achou.

O rei dos animais, em mui magnânimo ato,

Nada ao ratinho fez, e com vida o deixou.

A boa ação não foi em vão.

Quem pensaria que um leão

Alguma vez precisaria

De um rato tão pequeno? Pois é, meu amigo,

Leão também corre perigo,

E aquele ficou preso numa rede, um dia.

Tanto rugiu, que o rato ouviu e acudiu,

Roendo o laço que o prendia.

Mais vale a pertinaz labuta

Que o desespero e a força bruta.

* Para ilustrar a mesma moral, La Fontaine conta, na seqüência, outra fábula, intitulada “A pomba e a formiga”.

La Fontaine, Fábulas, 1992.


LEÃO E O RATINHO (Monteiro Lobato)

Ao sair do buraco viu-se o ratinho entre as patas do leão. Estacou, de pêlos em pé, paralisado pelo terror. O leão, porém, não lhe fez mal nenhum.

- Segue em paz, ratinho; não tenhas medo do teu rei.

Dias depois o leão caiu numa rede.. Urrou desesperadamente, de bateu-se, mas quanto mais se agitava mais preso no laço ficava.

Atraído pelos urros, apareceu o ratinho.

- Amor com amor se paga – disse ele lá consigo e pôs-se a roer as cordas. Um instante conseguir romper uma das malhas. E como a rede era das tais que rompida à primeira malha e fugir.


Mais vale paciência pequenina

Do que arrancos de leão.

Monteiro Lobato. Fábulas, 1994.

Agora, compare as fábulas, de acordo com os aspectos indicados no quadro abaixo, e veja o que muda e o que permanece nas suas sucessivas reescrituras:



ESOPO LA FONTAINE MONTEIRO LOBATO

CARACTERIZAÇÃO DAS PERSONAGENS

INDICAÇÃO DE TEMPO E ESPAÇO; APRESENTAÇÃO DE CENÁRIOS

LINGUAGEM (ESTILO, VOCABULÁRIO, PRESENÇA DE DIÁLOGO, ETC.

MORAL

b) Na comparação das diferentes versões, é possível perceber indicações que remetem ao contexto histórico no qual as fábulas foram escritas? Justifique sua resposta.

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Transferência e aplicação da leitura

Escrevendo uma carta

Escreva uma carta ou um bilhete ou mande um e-mail para um destinatário (alguém próximo de você ou uma pessoa conhecida do público), para quem você aconselharia a leitura dessas fábula. Não esqueça apresentar-lhe as razões para isso.

10 – Mudando o final

A fábula “O cordeiro e o lobo” de La Fontaine foi recontada por Monteiro Lobato, no livro Fábulas. Nesse livro, após cada relato, segue-se um pequeno diálogo das personagens do Sítio do Pica-pau Amarelo comentando a respeito da história que ouviram. Leia o comentário a essa fábula:

Estamos diante da fábula mais famosa de todas – declarou Dona Benta. Revela a essência do mundo. O forte tem sempre razão. Contra a força não há argumentos.

- Mas há esperteza! – berrou Emília. Eu não sou forte, mas ninguém me vence. Por quê? Porque aplico a esperteza. Se eu fosse esse cordeirinho, em vez de estar bobamente a discutir com o lobo, dizia: “Senhor Lobo, é verdade, sim, que sujei a água desse riozinho, mas foi para envenenar três perus recheados que estão bebendo ali embaixo”. E o lobo com água na boca: “Onde?” E eu, piscando o olho: “Lá atrás daquela moita!” E o lobo ia ver e eu sumia...

- Acredito – murmurou Dona Benta. E depois fazia de conta que estava com uma espingarda e, pum! Na orelha dele, não é? Pois fique sabendo que estragaria a mais bela e profunda das fábulas. La Fontaine a escreveu dum modo incomparável. Quem quiser saber o que é obra-prima, leia e analise a sua fábula do Lobo e do Cordeiro (Lobato, 1994, p. 42-43).

Siga o exemplo de Emília e reescreva a fábula, dando a ela um final diferente. Antes disso, leia algumas informações sobre La Fontaine:

Jean de La Fontaine é francês, nascido em oito de julho de 1621 e falecido em 13 de abril de 1695. É principalmente conhecido como autor de fábulas, escritas em versos leves e rimados. Além de criar algumas fábulas originais muito conhecidas, representativas do contexto da aristocracia francesa do século XVII, como por exemplo, “O lobo e o cordeiro” e “A cigarra e a formiga”, reescreveu algumas fábulas baseadas em Esopo. Esopo foi outro grande criador de fábulas, que viveu na Grécia como escravo no século V a.C. Embora tivesse uma aparência estranha - consta que era corcunda - possuía o dom da palavra e a habilidade de contar histórias, que retratavam o comportamento humano através de personagens animais. Algumas dessas fábulas de Esopo são conhecidas ainda hoje, como “A raposa e as uvas”, “O leão e o rato”, “A lebre e a tartaruga”, entre outras.

11 - Refabulando

A RAPOSA E AS UVAS



Contam que certa raposa,

Andando muito esfaimada,

Viu roxos maduros cachos

Pendente de alta latada.

De bom grado os trincaria,

Mas sem lhes poder chegar,

Disse: "estão verdes, não prestam,

Só cães os podem tragar!"

Eis cai uma parra, quando

Prosseguia seu caminho,

E, crendo que era algum bago,

Volta depressa o focinho.

Moral da Estória: Quem desdenha quer comprar.



- Antes de ler o texto, perguntar às crianças o que sugere o título do texto.

- Ler o texto e verificar se alguém conseguiu interpretar o verdadeiro sentido do título do texto.

- Ler o texto e discutir possíveis atividades que se possa fazer com o mesmo.

Pesquisar no dicionário o significado de palavras que não conhece, da história.

- Reescrever o texto em uma folha de rascunho, dando outra possibilidade de final para o texto.

Leia a fábula “A raposa e as uvas”, na versão de La Fontaine, e reconte-a utilizando as suas próprias palavras.


- Reler seu texto e verificar regras gramaticais como uso de letra minúscula, pontuação, etc...

- Escrever novamente sua história com os devidos ajustes em duplas, ou grupos e socializar no grande grupo.



12 – Trabalhando a ilustração

Observe as ilustrações abaixo:













Escolha a que você achou mais interessante e crie a sua fábula a partir da ilustração.

13 – Recriando fábulas

Leia a fábula original de La Fontaine “A cigarra e a formiga”. Depois, compare-a com as recriações de Monteiro Lobato e José Paulo Paes.

A CIGARRA E A FORMIGA



A cigarra, sem pensar em guardar, a cantar passou o verão.

Eis que chega o inverno, e então, sem provisão na despensa, como saída, ela pensa

em recorrer a uma amiga: sua vizinha, a formiga,

pedindo a ela, emprestado, algum grão, qualquer bocado,

até o bom tempo voltar.

"Antes de agosto chegar, pode estar certa a senhora: pago com juros, sem mora."

Obsequiosa, certamente, a formiga não seria.

"Que fizeste até outro dia?" perguntou à imprevidente.

"Eu cantava, sim, Senhora, noite e dia, sem tristeza."

"Tu cantavas? Que beleza!

Muito bem: pois dança agora..."

Do livro Fábulas de La Fontaine, 1992.





SEM BARRA



Enquanto a formiga

Carrega comida

Para o formigueiro,

A cigarra canta,

Canta o dia inteiro.



A formiga é só trabalho.

A cigarra é só cantiga.



Mas sem a cantiga

da cigarra

que distrai da fadiga,

seria uma barra

o trabalho da formiga

(Paes, s.d.).

A CIGARRA E A FORMIGA (A FORMIGA BOA)



Houve uma jovem cigarra que tinha o costume de chiar ao pé do formigueiro. Só parava quando cansadinha; e seu divertimento era observar as formigas na eterna faina de abastecer as tulhas.

Mas o bom tempo afinal passou e vieram as chuvas, Os animais todos, arrepiados, passavam o dia cochilando nas tocas.

A pobre cigarra, sem abrigo em seu galhinho seco e metida em grandes apuros, deliberou socorrer-se de alguém.

Manquitolando, com uma asa a arrastar, lá se dirigiu para o formigueiro. Bateu – tique, tique, tique...

Aparece uma formiga friorenta, embrulhada num xalinho de paina.

- Que quer? – perguntou, examinando a triste mendiga suja de lama e a tossir.

- Venho em busca de agasalho. O mau tempo não cessa e eu...

A formiga olhou-a de alto a baixo.

- E que fez durante o bom tempo que não construí a sua casa?

A pobre cigarra, toda tremendo, respondeu depois dum acesso de tosse.

V - Eu cantava, bem sabe...

- Ah!... exclamou a formiga recordando-se. Era você então que cantava nessa árvore enquanto nós labutávamos para encher as tulhas?

- Isso mesmo, era eu...

Pois entre, amiguinha! Nunca poderemos esquecer as boas horas que sua cantoria nos proporcionou. Aquele chiado nos distraía e aliviava o trabalho. Dizíamos sempre: que felicidade ter como vizinha tão gentil cantora! Entre, amiga, que aqui terá cama e mesa durante todo o mau tempo.

A cigarra entrou, sarou da tosse e voltou a ser a alegre cantora dos dias de sol.

Do livro Fábulas, Monteiro Lobato, 1994.

a) O que há de comum nas releituras que Lobato e José Paulo Paes, autores do século XX, fazem da fábula de La Fontaine, escrita no século XVII? É possível detectar uma mudança de moral de uma época para outra?

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b) Leia a fábula de Esopo “A raposa e o corvo”. Experimente introduzir modificações na história. Você pode alterar o final, incluir novos personagens e cenários, enfim, interferir no texto à vontade.

RAPOSA E O CORVO

Um dia um corvo estava pousado no galho de uma árvore com um pedaço de queijo no bico quando passou uma raposa. Vendo o corvo com o queijo, a raposa logo começou a matutar um jeito de se apoderar do queijo. Com esta idéia na cabeça, foi para debaixo da árvore, olhou para cima e disse:

- Que pássaro magnífico avisto nessa árvore! Que beleza estonteante! Que cores maravilhosas! Será que ele tem uma voz suave para combinar com tanta beleza! Se tiver, não há dúvida de que deve ser proclamado rei dos pássaros.

Ouvindo aquilo o corvo ficou que era pura vaidade. Para mostrar à raposa que sabia cantar, abriu o bico e soltou um sonoro "Cróóó livro!”. O queijo veio abaixo, claro, e a raposa abocanhou ligeiro aquela delícia, dizendo:

-Olhe, meu senhor, estou vendo que voz o senhor tem. O que não tem é inteligência! MORAL: Cuidado com quem muito elogia

Do livro Fábulas de Esopo, 1994.

14 – Organizando uma coletânea de fábulas

Você já deve ter reparado que cada bicho tem um jeito de ser, possui comportamentos e “humores” distintos um do outro. Organizar, junto com o professor e os colegas, uma lista de animais, caracterizando-os de acordo com a natureza própria de cada um. Agora, é só escolher os bichos que farão parte de sua história, cuidando para representá-los de acordo com suas características, ou invertendo-as para obter um efeito de humor. A moral deve ser acrescentada ao final.

Obs.: para complementar esta atividade o educador organiza a produção dos alunos em um livro e promove uma sessão de autógrafos na escola.

OBSERVAÇÃO: Com isso, os alunos estarão compreendendo que a fábula só “funciona” a partir de uma imagem plana e estereotipada do comportamento das personagens.

ANIMAL CARACTERÍSTICAS

CACHORO FIEL, GUARDIÃO, CAÇADOR.....

RAPOSA ASTURA, LADRA, TRAIÇOEIRA....

MACACO

COELHO

COBRA

SAPO

RATO

PAVÃO

GATO

.....................................................





Propor aos educandos atividades de palavras cruzadas (cartaz com esquema e letras recortadas para preenchimento) para registro de respostas a perguntas de interpretação sobre a história ouvida.

O educador pode ler uma fábula Por exemplo (A raposa e o Corvo) e compor juntamente com os educandos uma canção que será cantada por todos.





AVALIAÇÃO



Observação através de registros no desenvolvimento das habilidades, da participação e do interesse do aluno, durante a execução das atividades.

Acompanhar o desempenho dos estudantes quanto à escrita em diversos aspectos, dentre eles: diversidade de vocabulário, linguagem adequada à situação comunicativa, domínio da norma culta, critérios de originalidade e criatividade.



































ANEXOS FÁBULAS DE ESOPO LA FONTAINE E MONTEIRO LOBATO































A MENINA DO LEITE

A menina não cabia em si de felicidade. Pela primeira vez iria à cidade vender o leite de sua vaquinha. Trajando o seu melhor vestido, ela partiu pela estrada com a lata de leite na cabeça.

Enquanto caminhava, o leite chacoalhava dentro da lata.

E os pensamentos faziam o mesmo dentro da sua cabeça.

"Vou vender o leite e comprar uma dúzia de ovos."

"Depois, choco os ovos e ganho uma dúzia de pintinhos."

"Quando os pintinhos crescerem, terei bonitos galos e galinhas."

"Vendo os galos e crio as frangas, que são ótimas botadeiras de ovos."

"Choco os ovos e terei mais galos e galinhas."

"Vendo tudo e compro uma cabrita e algumas porcas."

"Se cada porca me der três leitõezinhos, vendo dois, fico com um e ..."

A menina estava tão distraída que tropeçou numa pedra, perdeu o equilíbrio e levou um tombo.

Lá se foi o leite branquinho pelo chão.

E os ovos, os pintinhos, os galos, as galinhas, os cabritos, as porcas e os leitõezinhos pelos ares.

Não se deve contar com uma coisa antes de consegui-la.

Do livro: Fábulas de Esopo - Scipione

A LEBRE E A TARTARUGA

A lebre vivia a se gabar de que era o mais veloz de todos os animais. Até o dia em que encontrou a tartaruga.

– Eu tenho certeza de que, se apostarmos uma corrida, serei a vencedora – desafiou a tartaruga.

A lebre caiu na gargalhada.

– Uma corrida? Eu e você? Essa é boa!

– Por acaso você está com medo de perder? – perguntou a tartaruga.

– É mais fácil um leão cacarejar do que eu perder uma corrida para você – respondeu a lebre.

No dia seguinte a raposa foi escolhida para ser a juíza da prova. Bastou dar o sinal da largada para a lebre disparar na frente a toda velocidade. A tartaruga não se abalou e continuou na disputa. A lebre estava tão certa da vitória que resolveu tirar uma soneca.

"Se aquela molenga passar na minha frente, é só correr um pouco que eu a ultrapasso" – pensou.

A lebre dormiu tanto que não percebeu quando a tartaruga, em sua marcha vagarosa e constante, passou. Quando acordou, continuou a correr com ares de vencedora. Mas, para sua surpresa, a tartaruga, que não descansara um só minuto, cruzou a linha de chegada em primeiro lugar.

Desse dia em diante, a lebre tornou-se o alvo das chacotas da floresta.

Quando dizia que era o animal mais veloz, todos lembravam-na de uma certa tartaruga...

Moral: Quem segue devagar e com constância sempre chega na frente.

Do livro: Fábulas de Esopo - Editora Scipione



REFERÊNCIAS



FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa.

São Paulo: Paz e Terra, 1997.

ESOPO. 1994. Fábulas de Esopo. São Paulo, Companhia das Letrinhas.

_____. 1995. Fábulas de Esopo. São Paulo, Loyola.

_____ Livro Fábulas de Esopo – Scipione

JUSTINO, José da Rocha, Fábulas Imitadas de ESOPO e LA FONTAINE; www.metaforas.com.b

LA FONTAINE, J. De. 1992. Fábulas de La Fontaine. Belo Horizonte, Itatiaia.

LOBATO, M. 1994. Fábulas. São Paulo, Brasiliense.

PAES, J.P. s.d. Olha o bicho. São Paulo, Brasiliense.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

PROJETO PARA EDUCAÇÃO INFANTIL

PROJETO II TRIMESTRE 2008


PUBLICO ALVO: Educação Infantil Jardim B

PROFESSORA: Maria de Lourdes Tisott


Objetivo:
Resgatar o instinto de união com o meio ambiente, objetivando o uso racional dos recursos naturais incorporados às atividades produtivas.

Justificativa:
Ao resgatar a união com o meio ambiente a consciência ecológica brota ao natural. Ao se recuperar das agressões derivadas da ação humana, o equilíbrio natural de recursos ocorrerá. É papel da escola provocar os conhecimentos, valorizando a temática ambiental permitindo assim apontar para as relações recíprocas entre sociedade e ambiente, marcadas pelas necessidades humanas, seus conhecimentos e valores.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
-Reconhecer as características do meio ambiente;
-Observar as relações entre os Seres Vivos e o Ambiente;
-Identificar alguns materiais da natureza utilizados pelo homem, bem como dos objetos por ele produzidos;
-Reconhecer a presença do ar e da água na natureza e a importância destes elementos;
-Reconhecer a importância do solo para os seres vivos;
-Reconhecera importância de preservar as nascentes de água;
-Reconhecer a importância de preservar as Matas Ciliares;
-Conhecer os diversos tipos de poluição de ar e das águas;
-Perceber que a extinção de algumas espécies de animais pode ser uma das causas do desequilíbrio ecológico;
-Adquirir conhecimento sobre aquecimento Global e sua conseqüência para o nosso meio ambiente. Coletar dados referentes ao ambiente em que vivemos;

METODOLOGIA UTILIZADA:
Coletar os conhecimentos prévios dos alunos em relação ao tema em destaque.
Levar os alunos a observar o ambiente à sua volta e coletar materiais através de passeios e de visitas;
Promover discussões em sala de aula sobre o tema acima;
Realizar experiências.


RECURSOS UTILIZADOS:
Fotos, mapas, dvds, revistas, fotografias, livros de literatura infantil

DESENVOLVIMENTO (etapas-prováveis):

Leitura: literatura, textos informativos, letras de músicas, poesias, palestras
leitura de textos, confecção de painéis. Observações e Jogos didáticos. Coleta de lixo, filmes relacionados ao tema
Datas comemorativas como São João, dia do amigo, Dia do estudante, Dia dos pais, Dia do soldado.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será feita através de registros por parte da professora dos alunos, frente às atividades tanto coletivas quanto individuais durante o desenvolvimento do projeto.


Observação em paralelo a este projeto também está sendo desenvolvido um projeto de literatura infantil “Mala Mágica” que terá a duração do II e III trimestre


PROJETO DE INCENTIVO À LEITURA PARA ALUNOS DE EDUCAÇÃO INFANTIL – CRIANÇAS NA FAIXA DE 4 E 5 ANOS.
“Contar histórias é a mais antiga das artes, sendo uma fonte maravilhosa para ampliar o horizonte da criança e de aumentar seu conhecimento e do mundo que a cerca”
“OBJETIVO” Estimular a criança para a alfabetização e criar o hábito e o gosto pela leitura. Este projeto ainda tem por objetivo desenvolver a linguagem oral das crianças ampliando seu vocabulário, e o entrosamento da turma para aprender a trabalhar em grupo, produzir trabalhos artísticos e desenvolver sua capacidade criadora, ampliado assim o conhecimento do mundo da criança, que ainda aprende a confrontar realidade e fantasia. Desenvolver um trabalho com atividades que a partir de leituras do mundo, coloquem os educandos em contato com a leitura e a escrita, favorecendo condições ideais para a alfabetização.
JUSTIFICATIVA “Cada vez que a criança ouve histórias de faz-de-conta, dá vazão às próprias emoções e pode ensaiar diversos papéis, pois a linguagem simbólica, não verbal dos “Contos de fadas”, comunica-se diretamente com o imaginário da criança, fazendo-a perceber que os problemas existem, mas que eles devem ser enfrentados e podem ser solucionados.” Através da fantasia a criança compensa as pressões de sua vida e por serem otimistas e transmitirem uma mensagem de felicidade e realização a fantasia aproxima-se da realidade das mesmas. As histórias educam e estimulam o desenvolvimento da atenção, da imaginação, observação, memória, reflexão e linguagem. O trabalho com a literatura, o brincar de faz-de-conta é necessário porque imitar diferentes situações permite-nos construir nossa história de vida e outras pequenas histórias, além de participar de atividades de curta duração que envolve tanto o coletivo, com momentos de negociações e limites, permitindo-lhe, assim, maior descontração e autonomia.
METODOLOGIA: DENOMINADO “MALA MÁGICA” O PROJETO CONSTITUIU-SE BASICAMENTE EM A CADA FINAL DE SEMANA A MALA IR PARA A CASA DE UM ALUNO, JUNTAMENTE COM UM LIVRO DE LITERATURA. AO RETORNAR À ESCOLA, O ALUNO DEVERÁ LEVAR PARA A ESCOLA A MALA E DENTRO DELA A FANTASIA DO PERSONAGEM PRINCIPAL DA HISTÓRIA E O REGISTRO DOS MOMENTOS MAIS IMPORTANTES DESTA CONSTRUÇÃO. (Obs. O aluno que tiver a “MALA MÁGICA” ficará uma semana com a MALA para fazerem o trabalho com a colaboração dos pais. Sendo assim o aluno leva a mala numa sexta-feira e devolve na próxima sexta-feira quando o aluno deverá levar a mala para a escola e junto à fantasia, anotações feitas com a ajuda dos pais, e o livro).
AOS PAIS OU RESPONSÁVEIS No final do semestre em novembro, será realizado um desfile para as outras turmas da escola, os alunos vestindo sua fantasia. Após o desfile será realizada apresentação de teatro pelos alunos da EDUCAÇÃO INFANTIL. Após comemoração livre a cargo das crianças. Desde já os pais estão convidados para assistir e prestigiar seu filho (a). (A data da apresentação ainda será marcada conforme o andamento do projeto que comunicarei aos pais)
Peço a colaboração dos pais que leiam as HISTÓRIAS para seus filhos anotem o que eles acharem importante e façam as fantasias que podem ser feitas com retalhos roupas usadas ou ainda em TNT, OU EVA que são materiais baratos e sendo assim o custo estará ao alcance de todos, caso não consigam confeccionar, estarei à disposição na escola para ajudá-los na confecção das mesmas. “O esforço e colaboração de cada um será de grande importância para que possamos alcançar nosso objetivo neste projeto”.

Projeto simples para 4º ANO

Tema Geral: Ciclo da Vida
Projeto: Relação entre os seres vivos e o ambiente
Título: Desenvolvimento Sustentável
Público alvo: 4ª ano
Duração: 1º de junho a 30 de setembro de 2009.


Objetivo: Reconhecer que em todos os ecossistemas da biosfera, os seres vivos relacionam-se entre si e com o meio em que vivem, compreendendo desta forma a importância da preservação do meio ambiente para a sobrevivência e o desenvolvimento das gerações futuras.


Conteúdos para serem trabalhados:
• Sentimentos de solidariedade, compreensão, amizade, respeito, carinho e fé em Deus.
• Artes: reciclagem de papel
• Leitura e interpretação de diferentes gêneros textuais
• Artigos, adjetivos,
• Resumos
• Seqüência de fatos
• Expressão oral.
• Expressões numéricas
• Sólidos geométricos, planificados e contornos.
• Leitura e escrita de frações
• Classificação de frações: próprias, impróprias e aparentes
• Números mistos, transformações em frações próprias e vice versa.
• Lucro, prejuízo, prestação
• Hora, meia hora, um quarto de hora, minutos e segundos.
• A Natureza, o homem e sua ação sobre ela
• Indústria, comércio, turismo, pecuária e agricultura do RS
• Importação e exportação
• Células –tecidos -órgãos e sistemas.
• Sistema digestivo e a transformação dos alimentos
• Aditivos químicos nos alimentos
• Rótulos dos alimentos
• Alimentos construtores, energéticos e reguladores.
• Recursos naturais
• Releitura de livros literários
• Poderes governamentais
• Desenhos livres,jogos e brincadeiras
• Educação fisica





Avaliação: Através da observação diária de cada aluno, observando o progresso frente às atividades propostas bem como a leitura oral e a escrita. Realização de testes e provas, trabalhos em grupos, comportamento, interesse na realização das atividades propostas e entrosamento com colegas, professores, direção e funcionários.

PRESERVE A NATUREZA"ESTÁ É AINDA É UM POUCO DA ÁGUA QUE NOS RESTA : NOBRES MT.

PRESERVE A NATUREZA"ESTÁ É AINDA É UM POUCO DA ÁGUA QUE NOS RESTA : NOBRES MT.
ÁGUA NOSSO BEM MAIS PRECIOSO

É LINDO

É LINDO
NATUREZA VAMOS PRESERVAR

PROJETO EDUCAÇÃO AMBIENTAL

TEMA: RESÍDUOS SÓLIDOS.
JUSTIFICATIVA:
Considerando a gravidade da situação do acumulo de resíduos sólidos e seus impactos ambientais, que incluem a poluição das águas superficiais e subterrâneas, do solo e do ar e disseminação de micro e macro vetores que geram problemas ao ambiente e a saúde na população. Barbosa (2004, p. 13-14), considera a “sociedade moderna contemporânea como uma sociedade de consumo, o que significa admitir que o consumo tem assumido uma função acima e além da satisfação de necessidades materiais e de reprodução social comum a todos os demais grupos”. No que se refere aos conteúdos acerca dos resíduos sólidos, os PCNs sugerem o desenvolvimento de valores, atitudes e posturas éticas, através do trabalho com dois eixos principais:
Sociedade e Meio Ambiente e Manejo e Conservação. O primeiro trata da relação que o homem mantém com a natureza e que provoca vários tipos de degradação, e com destaque para os valores culturais como o consumismo. O segundo eixo aborda as técnicas de disposição e destinação de resíduos sólidos, a fim de minimizar e/ou evitar alguns problemas ambientais (PCN, 1998). Plotzki (2000) complementa que e escola deve estar apta a

Formar um novo cidadão, com uma nova consciência ecológica e humanística, menos antropocêntrica, conforme os postulados da Educação Ambiental, visto que ela se propõe a rever os aspectos da cultura, especialmente a ocidental, que mantém homem e natureza como pólos excludentes, que fundamenta e mantém a ideologia capitalista do lucro pelo lucro e que tem fortalecido, com sua teoria de “satisfação das necessidades humanas”, um consumismo irracional e imediatista, indiferente às conseqüências para o meio natural e às futuras gerações da humanidade. (PLOSTZKI, 2000, p. 13)

Nesta perspectiva, o papel do educador é realizar atividades com o objetivo de sensibilizar os educandos com relação ao problema dos resíduos sólidos, já que cuidar do meio ambiente é responsabilidade de todos, e sendo a escola um local favorável ao processo em educação ambiental, e que também as mesmas são geradoras de resíduos, é importante que trabalhemos no sentido de envolver educados, educadores juntamente com a comunidade para que essa situação seja modificada, incentivando-os à mudança de atitudes e comportamentos formando novos hábitos.



OBJETIVO GERAL:
Identificar e avaliar os impactos ambientais gerados pelas atividades humanas e as medidas para sua compensação. Alertar sobre o problema da grande produção de resíduos sólidos pelos seres humanos, estudar conceitos importantes com o destino dos resíduos sólidos, e outros que se fizerem necessários. Ainda possibilitar aos educandos, suas famílias e comunidade a aquisições de conhecimentos, desenvolvendo habilidades de resolver problemas, mudança de atitudes ambientalmente adequadas no nosso cotidiano a fim de proporcionar uma mudança de seus hábitos em relação aos resíduos sólidos, tanto na escola como na comunidade, construindo assim novos valores para a vida toda,e melhorando a qualidade vida dos seres vivos do planeta, incluindo, homem, animais, plantas. Também adotar uma atitude responsável em relação ao meio ambiente, reivindicando, quando possível o direito de todos a uma vida plena num ambiente preservado e saudável, apresentar aos educandos a importância da Coleta Seletiva, e Reciclagem de Resíduos Sólidos, abordando os temas de forma teórica e prática, possibilitando a formação de multiplicadores conscientes dos problemas causados pelas diversas formas de poluição ambiental a fim de sensibilizar os moradores sobre a importância do ser humano na preservação do meio ambiente e como descartar os resíduos de forma correta.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Possibilitar a todos os conhecimentos, sentido de valores, interesse ativo e atitudes necessárias para respeitar, proteger e melhorar o meio ambiente;
Conscientizar alunos e educadores e comunidade em geral, sobre a importância da mudança de hábitos, para melhorar as condições ambientais;
Desenvolver a questão educacional junto às crianças na escola para que elas aprendam desde cedo à importância de respeitar e conservar o meio ambiente.
Levantar com os alunos e educadores problemas ambientais existentes na escola e local onde estão inseridos e apontar possíveis soluções;
METODOLOGIA
Organizar uma exposição chamada Reaproveitar com Arte, onde poderá ser trabalhado junto à comunidade a questão da limpeza dos córegos e coletar matérias recicláveis tais com(papel, sacolas, CDS, latinhas, garrafas etc.). E reaproveitar estes materiais coletados para diversos fins, repassado assim, o conhecimento e conscientização das crianças e sobre a importância da reciclagem;
Fornecer toda a informação necessária para que os estudantes e comunidade aprendam a colocar os resíduos sólidos no devido lugar até seu destino final, através de um pequeno folder.
Cartazes interativos e transparências, demonstrando os conceitos de lixo e resíduos sólidos, destino final dos resíduos;
Vídeos e documentários sobre educação ambiental.
Montar uma equipe de alerta na escola e comunidade sobre o armazenamento inadequado dos resíduos sólidos Principalmente de defensivos agrícolas, que além de poluir o planeta prejudica a saúde de seus habitantes.
Promover palestras com pessoas ligadas a Educação Ambiental sobre, Lixo, produção, tratamento e cuidados Coleta Seletiva e separação. A Natureza, o homem e sua ação sobre ela.

Através de jogos no computador, envolver as crianças com temas de Educação Ambiental, como consumo de energia, água, os objetivos dos “três Rs” entre outros.
Fazer trabalhos de forma lúdica e criativa, Teatro sobre o lixo. (montar peças teatrais juntos, educadores e alunos) sobre cuidados com os resíduos sólidos, prevenção do planeta e reciclagem de materiais descartáveis entre outros temas ligados à questão ambiental.
RESULTADOS ESPERADOS
Proporcionar mudança de postura tanto na escola como na comunidade;
Construção de valores para toda a vida;
Melhora na qualidade dos seres vivos do planeta;
Avaliação do projeto com os educadores e alunos, através da observação diária de cada integrante, observando o progresso frente às atividades propostas;




REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARBOSA, Lívia. Sociedade de Consumo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:
HENARES, E. L. Educação Ambiental e resíduos sólidos:
PLOTZKI, A.M. Educação Ambiental no ensino fundamental - Desafio ou utopia?

LEIA COM MUITA ATENÇÃO... E REFLITA...

CARTA ESCRITA NO ANO 2070
Texto publicado na revista "Crônicas de los Tiempos“, de Abril de 2002.
Ano 2070.

Acabo de completar 50 anos, mas a minha aparência é de alguém de 85.
Tenho sérios problemas renais porque bebo pouca água.Creio que me resta pouco tempo.
Hoje sou uma das pessoas mais idosas nesta sociedade.Recordo quando tinha Cinco anos.
Havia muitas árvores nos parques. As casas tinham bonitos jardins e eu podia desfrutar de um banho de chuveiro por aproximadamente uma hora.
Agora usamos toalhas em azeite mineral para limpar a pele. Antes, todas as mulheres mostravam as suas formosas cabeleiras.
Agora, raspamos a cabeça para mantê-la limpa sem água. Antes, meu pai lavava o carro com a água que saía de uma mangueira. Hoje os meninos não acreditam que utilizávamos à água dessa forma
Recordo que havia muitos anúncios que diziam para CUIDAR DA ÁGUA, só que ninguém lhes dava atenção. Pensávamos que a água jamais poderia terminar. Agora, todos os rios, barragens, lagoas e mantos aqüíferos estão irreversivelmente contaminados ou esgotados. Imensos desertos constituem a paisagem que nos rodeia por todos os lados. As infecções gastrintestinais, enfermidades da pele e das vias urinárias são as principais causas de morte. A indústria está paralisada e o desemprego é dramático. As fábricas dessalinizadoras são as principais fontes de emprego e pagam os empregados com água potável em vez de salário.
Os assaltos por um bujão de água são comuns nas ruas desertas. A comida é 80% sintética.
Antes, a quantidade de água indicada como ideal para se beber era oito copos por dia, por pessoa adulta. Hoje só posso beber meio copo.
A roupa é descartável, o que aumenta grandemente a quantidade de lixo. Tivemos que voltar a usar as fossas sépticas como no século passado porque a rede de esgoto não funciona mais por falta de água
A aparência da população é horrorosa: corpos desfalecidos, enrugados pela desidratação, cheios de chagas na pele pelos raios ultravioletas que já não têm a capa de ozônio que os filtrava na atmosfera.
Com o ressecamento da pele, uma jovem de 20 anos parece ter 40. Os cientistas investigam, mas não há solução possível. Não se pode fabricar água, o oxigênio também está degradado por falta de árvores, o que diminuiu o coeficiente intelectual das novas gerações. Alterou-se a morfologia dos espermatozóides de muitos indivíduos
Como conseqüência, há muitas crianças com insuficiências, mutações e deformações.
O governo até nos cobra pelo ar que respiramos: 137 m3 por dia por habitante adulto.
Quem não pode pagar é retirado das "zonas ventiladas", que estão dotadas de gigantescos pulmões mecânicos que funcionam com energia solar. Não são de boa qualidade, mas se pode respirar. A idade média é de 35 anos.
Em alguns países restam manchas de vegetação com o seu respectivo rio que é fortemente vigiado pelo exército. A água tornou-se um tesouro muito cobiçado, mais do que o ouro ou os diamantes.
Aqui não há árvores porque quase nunca chove. E quando chega a ocorrer uma precipitação, é de chuva ácida. As estações do ano foram severamente transformadas pelas provas atômicas e pela poluição das indústria do século XX.
Advertiam que era preciso cuidar do meio ambiente, mas ninguém fez caso. Quando a minha filha me pede que lhe fale de quando era jovem, descrevo o quão bonito eram os bosques.
Lhe falo da chuva e das flores, do agradável que era tomar banho e poder pescar nos rios e barragens, beber toda a água que quisesse. O quanto nós éramos saudáveis! Ela pergunta-me:
- Papai! Por que a água acabou?
Então, sinto um nó na garganta!
Não posso deixar de me sentir culpado porque pertenço à geração que acabou de destruir o meio ambiente, sem prestar atenção a tantos avisos.
Agora, nossos filhos pagam um alto preço...
Sinceramente, creio que a vida na terra já não será possível dentro de muito pouco tempo porque a destruição do meio ambiente chegou a um ponto irreversível.
Como gostaria de voltar atrás e fazer com que toda a humanidade compreenda isto...
...enquanto ainda é possível fazer algo para salvar o nosso planeta Terra!





UM GRANDE EXEMPLO DE EDUCADOR

"O AMOR É UMA INTERCOMUNICAÇÃO INTIMA DE DUAS CONSCIÊNCIAS QUE SE RESPEITAM. CADA UM TEM O OUTRO COMO SUJEITO DO SEU AMOR. NÃO SE TRATA DE APROPRIAR-SE DO OUTRO" PAULO FREIRE

PAIS MAUS

O texto abaixo foi entregue pelo professor de Ética e Cidadania da escola Objetivo/Americana, Sr. Roberto Candelori, a todos os alunos da sala de aula, para que entregassem a seus pais. A única condição solicitada pelo mesmo foi de que cada aluno ficasse ao lado dos pais até que terminassem a leitura. O texto, a seguir transcrito, foi publicado recentemente por ocasião da morte estúpida de Tarcila Gusmão e Maria Eduarda Dourado, ambas de 16 anos, em Maracaípe – Porto de Galinhas. Depois de 13 dias desaparecidas, as mães revelaram desconhecer os proprietários da casa onde as filhas tinham ido curtir o fim de semana. A tragédia abalou a opinião pública e o crime permanece
PAIS MAUS
Dr. Carlos Hecktheuer,
(Médico Psiquiatra)
“Um dia quando os meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães, eu hei de dizer-lhes: - Eu amei-vos o suficiente para ter perguntado aonde vão, com quem vão e a que horas regressarão”. Eu amei-vos o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia. Eu amei-vos o suficiente para vos fazer pagar os rebuçados que tiraram do supermercado ou revistas do jornaleiro, e vos fazer dizer ao dono: “Nós tiramos isto ontem e queríamos pagar”. Eu amei-vos o suficiente para ter ficado em pé, junto de vocês, duas horas, enquanto limpavam o vosso quarto, tarefa que eu teria feito em 15 minutos.Eu amei-vos o suficiente para vos deixar ver além do amor que eu sentia por vocês, o desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos.Eu amei-vos o suficiente para vos deixar assumir a responsabilidade das vossas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.
Mais do que tudo, eu amei-vos o suficiente para vos dizer NÃO, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso (e em alguns momentos até odiaram).
Estas eram as mais difíceis batalhas de todas. Estou contente, venci... Porque no final vocês venceram também! E qualquer dia, quando os meus netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães; quando eles lhes perguntarem se os seus pais eram maus, os meus filhos vão lhes dizer:
“Sim, os nossos pais eram maus. Eram os piores do mundo... As outras crianças comiam doces no café e nós só tínhamos que comer cereais, ovos, torradas. As outras crianças bebiam refrigerante e comiam batatas fritas e sorvetes ao almoço e nós tínhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas. Nossos pais tinham que saber quem eram os nossos amigos e o que nós fazíamos com eles.
Insistiam que lhes disséssemos com quem íamos sair, mesmo que demorássemos apenas uma hora ou menos. Nossos pais insistiam sempre conosco para que lhes disséssemos sempre a verdade e apenas a verdade. E quando éramos adolescentes, eles conseguiam até ler os nossos pensamentos. A nossa vida era mesmo chata ““!
Nossos pais não deixavam os nossos amigos tocarem a buzina para que saíssemos; tinham que subir bater à porta, para que os nossos pais os conhecessem.
“Enquanto todos podiam voltar tarde da noite com 12 anos, tivemos que esperar pelo menos 16 para chegar um pouco mais tarde, e aqueles chatos levantavam para saber se a festa foi boa (só para verem como estávamos ao voltar)”.
“FOI TUDO POR CAUSA DOS NOSSOS PAIS!”
“Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos a fazer o melhor para sermos “PAIS MAUS”, como eles foram. EU ACHO QUE ESTE É UM DOS MALES DO MUNDO DE HOJE:NÃO HÁ PAIS MAUS SUFICIENTES !

RIO MIRANDA - MS

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